Por que o autogerenciamento para altos cargos é essencial?

Autogerenciamento. Nos últimos anos, essa palavra ganhou força no vocabulário empresarial e se tornou uma característica imprescindível para aqueles profissionais que ocupam altos cargos nas organizações. […]

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Autogerenciamento. Nos últimos anos, essa palavra ganhou força no vocabulário empresarial e se tornou uma característica imprescindível para aqueles profissionais que ocupam altos cargos nas organizações.

E isso não aconteceu por acaso. Afinal, conhecer a si próprio e saber como ser mais produtivo e motivado no trabalho são metas de quem sonha com a ascensão na carreira.

Mas como os gestores e as próprias empresas podem despertar essa necessidade em seus colaboradores? É o que explicaremos neste artigo. Aqui, você vai entender o conceito de autogerenciamento, os pontos essenciais da prática e também como obter melhor proveito dessa metodologia. Confira!

O conceito de autogerenciamento

O conceito de autogerenciamento está ligado à capacidade de gerenciar a si próprio. Não necessariamente ele funciona apenas com profissionais autônomos. Aliás, as organizações têm prezado cada vez mais por essa característica a fim de estimular os colaboradores a buscarem se desenvolver na área em que atuam, sem que para isso seja preciso receber ordens de outras pessoas.

Isso quer dizer que a capacidade de se autogerenciar é saber definir os objetivos para o próprio desenvolvimento, sendo que os estímulos devem partir da própria pessoa. Ou seja, nada mais é do que adotar uma postura proativa em relação à própria carreira. É por meio dele que se pratica o autocontrole dos impulsos e atitudes ruins.

No entanto, antes de aplicá-lo existem ações anteriores fundamentais para obter sucesso, como veremos a seguir.

Os pontos essenciais da autogerência

É fato que o autogerenciamento oferece uma série de vantagens para quem decide segui-lo. No entanto, para que essas conquistas sejam palpáveis é necessário conhecer os pontos essenciais que o constituem. Acompanhe!

Disciplina

No autogerenciamento, o profissional tem muito mais autonomia. Logo, ele precisa ser disciplinado para manter a alta qualidade do seu trabalho e continuar a se desenvolver. Isso não significa que ele não terá um direcionamento externo, mas o sucesso de sua carreira dependerá muito mais de um esforço pessoal.

Ter disciplina no autogerenciamento significa saber administrar bem o tempo e as tarefas. Ela é que ajudará no comprometimento e na execução do trabalho.

Identificação de pontos fracos e fortes

A autogerência só é possível quando o profissional identifica os seus pontos fortes e fracos e trabalha a partir deles. Para isso, é fundamental entender quais são as suas competências, quais são os diferenciais em relação aos profissionais da mesma área, quais são as fraquezas que precisam ser sanadas com maior urgência, entre outros.

É a partir desse conhecimento que o indivíduo poderá definir as habilidades para se tornar mais produtivo e um profissional mais qualificado. O gestor que consegue incentivar a prática passa a ter mais tempo para atuar em pontos estratégicos da empresa, algo essencial, principalmente se analisarmos a competitividade atual do mercado.

Capacidade de organização de prazos

Mais uma vez falamos da importância da disciplina, mas dessa vez sobre um novo viés: a capacidade de organização dos prazos. A empresa precisa estar preparada a motivar os colaboradores para que eles cumpram tarefas nos prazos determinados, sem que para isso seja preciso mandá-los realizar alguma ação.

Essa organização ajuda a dar mais consistência à execução das tarefas e a fortalecer o comprometimento dos profissionais com a empresa. Consequentemente, isso se reflete em resultados mais satisfatórios para a companhia.

As ações para ter mais sucesso no autogerenciamento

Algumas dicas são bastante úteis na hora de obter melhor aproveitamento da autogerência. Por meio dela, será possível atender melhor as demandas e exigências do mercado, mas também preparar os indivíduos para se desenvolverem mais.

Trabalhar a inteligência emocional

A inteligência emocional é uma característica muito valorizada no mercado de trabalho atual. Ela pode ser definida como a capacidade de controlar as emoções e também ter empatia para com os outros indivíduos que o cercam na empresa.

Para isso, é importante ajudar os colaboradores a identificarem aquelas situações que os fazem perder o controle e agir por impulso, podendo ter consequências negativas na posteridade. Auxiliá-los a ter essa autoconsciência fará com que a construção da inteligência emocional seja muito mais eficaz.

Sair da zona de conforto

Muitos profissionais acreditam que se autogerenciar é apenas continuar a fazer mais do mesmo. Pelo contrário, não adianta conhecer as técnicas da metodologia e não colocá-las em prática no dia a dia. Logo, é preciso conscientizar os colaboradores de que se eles continuarem agindo da mesma forma, os resultados não virão diferentes do que eles já conhecem.

É fundamental trabalhar para que o colaborador atue mais proativamente, se o que ele deseja é ascender profissionalmente ou se ele já ocupa altos cargos. Isso inclui investir em treinamentos mais técnicos, oferecer bolsas de estudos e outros benefícios que o ajude a se capacitar e, até mesmo, se tornar um líder melhor.

Buscar ajuda quando houver necessidade

Muitos profissionais que ocupam altos cargos acreditam que uma posição hierarquicamente superior faz com que eles detenham todo o conhecimento e não precisem de ajuda externa. Na verdade, as coisas não funcionam bem assim.

Mesmo os gestores precisam de auxílio para se desenvolverem. Nesse momento, nada melhor do que um coach de carreira — e, inclusive, os colaboradores que trabalham diretamente com ele — para auxiliá-lo.

O primeiro o ajudará a desenvolver o máximo potencial, enquanto o segundo será fonte de informações sobre o que aprimorar no cotidiano.

Controlar as metas

Para acelerar a concretização de metas, o profissional em um alto cargo precisa monitorar e controlar as metas. No primeiro caso, ele precisa saber como se desenvolver e alcançar melhores resultados. No controle, ele fará uma análise mais apurada dos caminhos que estão sendo seguidos e se as ações condizem com os resultados almejados.

A atitude proativa é a melhor maneira de identificar oportunidades, detectar falhas, se automotivar e conquistar resultados consistentes e de valor. Por isso, é sempre bom estar atento aos objetivos e, se for preciso, mudá-los. Afinal, na autogerência o próprio indivíduo dita o ritmo da sua atuação profissional.

Uma pessoa que busca mais autonomia e satisfação profissional precisa do autogerenciamento. Essa metodologia de trabalho permite um maior poder sobre a própria carreira e a conquista de metas de maneira mais prática.

E aí, gostou do conteúdo? Já está pronto para aplicar as técnicas de autogerenciamento na sua carreira? Então, continue a se informar e leia este artigo sobre o preconceito com as mulheres que ocupam cargos executivos.