O crescimento de uma organização traz consigo a necessidade de contratação de líderes. Denominados executivos C-Level, esses profissionais são os responsáveis por áreas estratégicas da empresa e por impulsionar […]
O crescimento de uma organização traz consigo a necessidade de contratação de líderes.
Denominados executivos C-Level, esses profissionais são os responsáveis por áreas estratégicas da empresa e por impulsionar o negócio, garantindo a força necessária para que ele cresça de modo seguro e sustentável. Faz parte do trabalho do RH recrutar, selecionar e contratar esses executivos.
Entretanto, essa é uma tarefa que leva mais tempo, afinal, trata-se da escolha de um novo líder, o que envolve a diretoria-geral da companhia e precisa seguir alguns passos para que seja feita da melhor forma.
Portanto, o que considerar na contratação de executivos C-Level? Continue a leitura e descubra!
Qual é a contribuição dos executivos C-Level para a empresa?
Os executivos que atuam no C-Level são os principais vetores de mudança de uma organização.
Eles são parte fundamental no sucesso da companhia, pois a implantação de qualquer mudança surge a partir dessas lideranças. Além disso, esses profissionais conectam os trabalhadores aos princípios da empresa.
Faz parte do trabalho dos executivos C-Level traduzir a visão corporativa em termos que são entendidos e adotados facilmente pelos funcionários. São eles que asseguram que todas as equipes sejam bem-lideradas, recebendo as informações que precisam para que o trabalho seja desenvolvido com excelência.
Quando uma empresa inicia o seu processo de expansão, estabilizando o seu modelo de negócios, as relações ficam cada vez mais complexas e não há como administrar algo que toma uma proporção maior. Sendo assim, cada área da companhia recebe um líder para que, em conjunto, os resultados sejam atingidos com sucesso.
Quais são os principais tipos de executivos C-Level?
CEO (Chief Executive Officer)
É a sigla mais famosa do meio. Representa o cargo de diretor-geral ou presidente da empresa, ocupando o topo da hierarquia operacional.
CIO (Chief Information Officer)
Braço direito do CEO. Trata-se do diretor de tecnologia da informação, que fica responsável por todas as áreas de informática da companhia.
CTO (Chief Technical Officer)
Diretor técnico focado nas questões científicas e tecnológicas da organização, atuando na pesquisa e no desenvolvimento de novas soluções para o negócio.
COO (Chief Operation Officer)
Trata-se do diretor de operações, que atua como os olhos do CEO. Ele cuida de perto de todas as rotinas da empresa: produtividade, qualidade, resultados financeiros e outros.
CFO (Chief Financial Officer)
Denomina o profissional responsável pelas finanças da companhia, comandando a administração e o planejamento financeiro. Controla metas, objetivos e orçamentos.
CHRO (Chief Human Resources Officer)
Head da área de Recursos Humanos. Supervisiona todos os aspectos ligados à gestão de pessoas, às políticas de relacionamento, de incentivos e benefícios.
CRO (Chief Risk Officer)
Diretor que permite a governança eficiente e efetiva de riscos estratégicos, reputacionais, operacionais e financeiros, bem como as oportunidades para a organização.
CMO (Chief Marketing Officer)
Profissional que assume o comando do marketing da companhia. Parte dele as principais estratégias cujos objetivos são atrair e reter clientes.
CCO (Chief Creative Officer)
Executivo criativo mais importante de uma empresa, responsável por supervisionar o design e as práticas inovadoras aplicadas nos produtos e serviços da companhia.
CCO (Chief Communications Officer)
Esse profissional é o líder da comunicação corporativa, estabelecendo as relações da empresa com a imprensa, os clientes e a comunidade.
CCO (Chief Content Officer)
O diretor de conteúdo assume a criação e publicação das mídias, posicionando-as de acordo com o tom de voz e estratégias da organização.
CLO (Chief Legal Officer)
Responsável pela proteção legal da empresa, garantindo que todas as estratégias adotadas atendam as questões jurídicas e normas legais.
CPO (Chief Product Officer)
Esse diretor assume todas as atividades relacionadas aos produtos da corporação, da concepção à produção, passando pelo projeto.
CBO (Chief Business Officer)
Trata-se do chefe de negócios, responsável pelas partes administrativa, financeira e operacional da empresa. Pode acumular as funções de CAO, CFO e COO.
O que considerar na contratação de executivos C-Level?
As necessidades do negócio
O primeiro aspecto que deve ser avaliado na contratação de executivos C-Level é a necessidade do negócio.
Nenhuma empresa é obrigada a ter todos os profissionais que citamos no tópico anterior, portanto, é necessário definir qual área precisa de um líder que responda diretamente para a direção-geral.
Esse é um processo que envolve outros líderes. A área que está em franca expansão ou que se prepara para tal é geralmente aquela que necessita de um executivo C-Level.
O currículo e a experiência do profissional
Depois que foi definido qual executivo será contratado, chega a vez de analisar seu currículo e a experiência profissional. Como se trata de um líder, ele precisa suprir todas as necessidades da corporação e ter, na bagagem, a vivência necessária para lidar com as mais diversas situações que surgirão durante o expediente.
O executivo C-Level não precisa ser, necessariamente, aquele profissional que já ocupa um cargo similar. Aqui, você deve considerar a capacidade dele para enfrentar os desafios.
As competências técnicas
Outro aspecto que deve ser considerado na contratação de executivos C-Level é o conjunto de competências técnicas que ele tem. O que parece óbvio, muitas vezes é ignorado pelas empresas.
Reforçamos, portanto, a importância de alinhar o perfil desse profissional com as necessidades e particularidades do negócio.
Os executivos que ocupam cargos C-Level devem ser bem-preparados por instituições de ensino de renome.
A compatibilidade com a cultura da empresa
Esse é outro fator que nem todas as companhias ficam atentas na hora de fazer contratações para cargos de liderança.
O perfil desse profissional deve ser compatível com a cultura da empresa, promovendo o bem-estar de todos — incluindo o dele. Imagine colocar um executivo aristocrático num ambiente em que se promove a autogestão.
Uma escolha equivocada pode levar o caos para dentro do escritório, alimentando conflitos e reduzindo a produtividade da equipe.
A aprovação dos demais diretores e conselheiros
A escolha de um executivo C-Level não é feita somente pela área de Recursos Humanos. Ela envolve as principais lideranças da companhia, que devem aprovar o perfil escolhido.
Esse profissional vai fazer parte de um grupo seleto de líderes que trabalham em perfeita sintonia, portanto, a opinião deles precisa ser considerada.
O processo de recrutamento, seleção e contratação de executivos C-Level demanda tempo e conhecimento. Com a expansão da sua empresa, essa tarefa pode surgir como novidade.
Por isso, é fundamental contar com o apoio de especialistas. O conhecimento de consultorias especializadas permite uma escolha segura e eficaz.
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