Acompanhamos diariamente a existência de um conflito de papéis nas organizações a respeito do desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Geralmente, não existe um senso comum acerca […]
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Acompanhamos diariamente a existência de um conflito de papéis nas organizações a respeito do desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Geralmente, não existe um senso comum acerca da responsabilidade por esta ação, sendo que o ideal é compartilhar a responsabilidade entre líderes, Rh e o próprio colaborador, para que todos tenham clareza de seu papel em promover o desenvolvimento e aprendizado.
Os profissionais de recursos humanos geralmente realizam ações que promovem o desenvolvimento dos colaboradores e a tendência é que os líderes e próprios colaboradores assumam uma postura passiva, aguardando os programas da área, os investimentos da organização.
Mas quem é o protagonista do desenvolvimento da carreira?
O colaborador precisa compreender que o desenvolvimento é sua responsabilidade e os profissionais de Rh e lideres atuam como facilitadores e direcionadores desta ação.
Por sua vez, existem situações em que os líderes também não reconhecem o seu papel e direcionam ao Rh os profissionais tidos como “problema” e também aqueles “talentos” para que esses assumam a missão de apoiá-los em seu desenvolvimento.
Enquanto isso, os profissionais em questão entram em uma zona de conforto e esperam que qualquer ação para seu desenvolvimento parta da organização de modo geral.
Este cenário é desfavorável para ambas as partes e, para mudar essa realidade, primeiro é preciso modificar a cultura organizacional. Cada profissional deve se apropriar de sua responsabilidade de gerir seu próprio desenvolvimento, e cabe ao líder imediato ter atitudes de apoio e direcionamento das melhores ações para que a evolução na carreira aconteça.
Para que o Rh possa facilitar este processo, alguns passos são importantes. Por exemplo, auxiliar na identificação de todas as competências que necessitam de aprimoramento e disponibilizar ferramentas que ajudem o profissional a melhorar a performance de seus resultados. Isso pode ser feito por meio de programas como assessment, coaching, treinamentos e planos de desenvolvimento estruturados com metas e ações bem definidas.
Quanto mais a equipe estiver engajada e voltada para a melhora da performance de todos, melhores serão os resultados. O importante é definir papéis e deixar claro as responsabilidades de cada um. Assim, com contribuição e envolvimento de todos, a organização caminhará para alcançar padrões de excelência.
Leandra Cortelleti é Gestora de Soluções Corporativas da De Bernt, com mais de 10 anos de experiência na Área de Recursos Humanos em todos seus subsistemas.