Os sinais ainda não são fortes, mas as empresas já começam a projetar uma retomada, mesmo tímida, de mercado. Este é o período de formar uma […]
Os sinais ainda não são fortes, mas as empresas já começam a projetar uma retomada, mesmo tímida, de mercado. Este é o período de formar uma equipe de alta performance, com bons executivos, para “sair na frente”. Uma dúvida recorrente surge neste momento: para turbinar o time, devemos promover pessoas da empresa ou buscar sangue novo no mercado? Ambas as escolhas têm as suas vantagens e desvantagens. Se a opção for a primeira, é essencial avaliar se os funcionários cotados de fato possuem conhecimento e competências exigidas num momento de retomada para assumirem uma função mais gerencial. É preciso fazer uma leitura para entender se o profissional tem as características comportamentais e técnicas necessárias, e quais são os pontos que precisarão ser desenvolvidos e em quanto tempo.
Trazer alguém de fora é a chance de adquirir conhecimento ou senioridade buscada pela empresa, porém é importante avaliar as competências comportamentais e os valores do profissional – ele tem o “jeitão” da empresa? Se a decisão for essa, é essencial ter muito cuidado para comunicá-la internamente, pois, caso haja profissionais que estão esperando a promoção, o efeito no clima organizacional e engajamento é um risco. Também é preciso considerar que haverá um tempo para alinhamento com o negócio – cultura, valores e conhecimento da dinâmica da empresa. Independentemente da escolha de promover internamente ou escolher alguém de fora, o ponto é que a empresa precisa ter a pessoa certa no lugar certo.
O que na prática significa ter clareza do potencial e da capacidade do profissional, evitando, assim, problemas logo ali na frente. É fundamental saber o que se procura e precisa para “ocupar” tal cadeira. Por isso, é melhor planejar e se aprofundar antes de tomar tal decisão.
Fabio Souza, Gestor Regional RS, para o Jornal do Comércio.