Expectativa, realidade e a dinâmica de um primeiro trimestre acima do previsto

Uma leitura crítica da deBernt sobre o que movimentou a alta gestão — e por que os resultados refletem mais do que o contexto de mercado.

Categorias: Tendências
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No final de 2024, realizamos a pesquisa Executive Intelligence 2025, ouvindo mais de uma centena de executivos em posições estratégicas. O resultado indicava um cenário de otimismo moderado, mas com ações contidas:

  • 52,8% das empresas não previam aumento no quadro executivo;
  • 40,9% esperavam um cenário similar ao de 2024.

Ou seja, a previsão era de estabilidade. Mas, encerrado o primeiro trimestre, o que vimos — dentro da deBernt— foi um movimento bem mais ativo e assertivo.

Crescemos 14,4% no volume de propostas encaminhadas e 24,7% em novos projetos iniciados em relação ao Q1 de 2024. Não se trata apenas de volume, mas de decisões mais conscientes, com escopos mais qualificados e alinhados ao que o negócio realmente precisa.

Quando cruzamos os dados com as previsões da pesquisa, algumas confirmações chamam atenção. Vendas e Operações, por exemplo, foram citadas como áreas prioritárias por 57,3% e 34,7% dos respondentes, respectivamente — e de fato lideraram a demanda por projetos.

Ao mesmo tempo, Tecnologia, embora apontada como um vetor de inovação (46% destacaram a IA como principal tendência), teve queda expressiva nas demandas, representando apenas 1,1% dos projetos no Q1. Uma possível sinalização de que o discurso ainda não se traduziu em ações estruturadas de contratação.

Mas o crescimento da deBernt neste período não veio apenas da leitura do mercado. Ele foi consequência direta de um conjunto de movimentos internos relevantes.

Durante o Q1, evoluímos em diferentes frentes:
  • Integramos Power BI aos projetos de Executive Search, elevando a qualidade das análises e a transparência nas entregas;
  • Incorporamos design estratégico às apresentações finais, ampliando clareza e impacto;
  • Recebemos novos sócios com experiências complementares e visão de longo prazo;
  • Realizamos um encontro presencial entre sócios, essencial para alinhamento profundo, fortalecimento de vínculos e reafirmação de valores.

Esses avanços refletem o nosso modelo: crescimento com base em consistência, excelência consultiva e uma cultura de melhoria contínua.

Mais do que confirmar tendências, o Q1 2025 mostrou que a velocidade entre intenção e execução está diminuindo. Empresas não estão apenas analisando cenários — estão tomando decisões, com mais critério e foco em impacto real.

Este é um recorte do que observamos dentro da deBernt.