Planejamento é a palavra-chave para uma gestão tranquila. Em tempos de crise, ela conta ainda mais. Porque, se você se planejou antes, pode aproveitar as oportunidades […]
Planejamento é a palavra-chave para uma gestão tranquila. Em tempos de crise, ela conta ainda mais. Porque, se você se planejou antes, pode aproveitar as oportunidades que surgem. E se não, pode salvar sua empresa e seu emprego.
O que realmente importa nesses tempos bicudos é o cash flow, ou o fluxo de caixa. É saber quanto você dispõe, quanto tempo esse valor vai durar e quais decisões tomar para que esse valor permaneça estável. Se seu fluxo de caixa não está bom, é hora de agir para que atinja um patamar confortável.
Na minha empresa, desde a fundação trabalhamos com um caixa de cinco a seis meses de despesas. O que quer dizer que temos tempo para planejar uma tomada de decisão. Muitos empresários, nas épocas de vacas gordas, preferem gastar a fazer caixa. Compram fazendas, imóveis, bens que normalmente não têm liquidez. E acabam se apertando quando chega uma crise.
Hoje em dia, é preciso ter metas mais realistas, pois dificilmente uma empresa vai faturar o mesmo que antes da crise econômica. A não ser que o administrador encontre nela uma boa e nova oportunidade para crescer, como sempre pode acontecer com uma análise mais aguçada do mercado.
O que posso dizer é: não desista. Analise sua empresa, o mercado e todo o contexto. Faça os ajustes necessários, tanto em metas quanto em gastos. Lembre que as crises passam e quem se adequar bem tem mais chance não só de sobreviver, como de voltar com mais força quando a economia voltar a girar favoravelmente.