A comunicação no ambiente corporativo

Em uma empresa, a comunicação é um dos ativos intangíveis mais importantes. Se ela for eficiente, pode contribuir para o crescimento e perpetuidade dos negócios. Mas […]

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Em uma empresa, a comunicação é um dos ativos intangíveis mais importantes. Se ela for eficiente, pode contribuir para o crescimento e perpetuidade dos negócios. Mas se for falha, pode até prejudicar as atividades e os resultados da companhia.

Saber se comunicar é uma qualidade que conta pontos para qualquer profissional e é importante em diversas situações no dia a dia desde a elaboração de um e-mail até em uma reunião com clientes e investidores. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard mostra que 60% das demissões estão relacionadas a problemas interpessoais, causados, mais precisamente, por dificuldades de comunicação.

Por exemplo, um funcionário pode ter um profundo conhecimento teórico e prático, mas ter dificuldades em expor e transmitir aos outros as informações. Isso pode prejudicar não somente seus resultados e os da empresa como um todo, mas também de sua equipe, caso tenha subordinados.
Muitas vezes imagina-se que somente gestores devem saber se comunicar e se entrosar, mas essa competência deve ser treinada em todos os níveis e seu desenvolvimento e aplicação devem ser cobrados não só pelos líderes, como pelo departamento de recursos humanos, que deve ser responsável por fortalecer essa competência por meio de cursos e palestras.

Muitas empresas têm investido em coaching para seus colaboradores, oferecendo métodos e técnicas que ajudam a desenvolver habilidades como saber ouvir, responder o que foi perguntado, comunicação concisa, controle da linguagem e poder de convencimento.

A comunicação, seja oral ou escrita, precisa ser clara e objetiva, de fácil leitura e entendimento. Quanto menos rebuscada por a linguagem, mais fácil será a compreensão de seu conteúdo. Isso não quer dizer, entretanto, que o texto ou a fala devem ter vocabulário pouco refinado e com pobreza de detalhes. Quanto mais informações de qualidade são passadas em um diálogo, melhor tende a ser o resultado final.

Também é importante que o profissional tenha versatilidade para adaptar seu discurso de acordo com seu interlocutor. Por exemplo, falar com um estagiário é diferente de falar com um presidente. Para cargos executivos, de diretoria e presidência, cujo tempo disponível para cada subordinado é menor e escasso, as conversas devem ser rápidas e objetivas, atendo-se sempre ao que foi perguntado. Mas para quem ainda está no nível operacional, todos os detalhes contam e quanto mais esmiuçado for o conteúdo passado a ele, melhor serão o aprendizado e os resultados na prática. Perceber se o discurso está adequado e está sendo bem compreendido pela outra ponta é fundamental para uma comunicação de sucesso. Por isso, pedir e dar feedbacks é um bom termômetro. Saber falar e se fazer entender é essencial para os bons resultados de um negócio. Se não houver entendimento, é hora de readaptar o discurso e usar outras formas para transmitir o que se deseja.

Mariana Zarvos é Gestora de Executive Search da De Bernt, com experiência em todas as etapas dos processos de seleção, para posições operacionais e executivas, atendendo clientes de diferentes segmentos.