Não espere o carnaval para começar o ano

Sabe aquela frase que diz “o ano começa depois do carnaval”? Este ano é diferente. Ninguém está esperando fevereiro chegar para começar a trabalhar. O motivo […]

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deBernt deBernt

Sabe aquela frase que diz “o ano começa depois do carnaval”? Este ano é diferente. Ninguém está esperando fevereiro chegar para começar a trabalhar. O motivo é simples.  Se 2015 terminou em crise e 2016 promete ser difícil, não dá para ficar esperando. Nem o tempo passar e nem por soluções de um governo que pouco age e, quando o faz, toma decisões erradas. É hora de arregaçar as mangas e colocar ações em prática para buscar mudar e melhorar essa situação.

Fevereiro nem começou e já tenho visto muitos empresários com projetos de adaptação ao cenário atual. Conversei com o diretor de uma empresa da área de aparelhos de som, e ele me contou que a empresa cresceu 60% no ano passado e em 2016 espera crescer mais 25%. Ele pretende admitir vários funcionários, em todos os níveis hierárquicos. Para quem busca um emprego, é preciso estar atento para identificar essas empresas em crescimento, seja através de notícias veiculadas na mídia ou redes sociais, seja na observação atenta do mercado.

Porém, o crescimento, infelizmente, é uma exceção. A maioria dos empresários está implementando processos de redução de infraestrutura e pessoal, além de adequações de produtos e serviços a um mercado que mudou.  Com a inflação em alta, o consumidor perdeu seu poder de compra. Basta observar o entorno para perceber que as pessoas estão migrando para produtos mais baratos, que caibam no bolso. Da mesma forma, as empresas terão que adequar seus produtos a esses novos tempos, reduzindo custos, melhorando a logística, mudando embalagens, criando novas campanhas de marketing para reposicionar ou reforçar o posicionamento do produto. De uma forma ou de outra, tudo isso movimenta o mercado.

Além disso, tem sido comum que os colaboradores assumam novas funções em paralelo às que já ocupavam, normalmente atividades de pessoas que foram demitidas. Quem tem condições de se sair bem com essa superposição, também tem mais chances de se manter empregado.

O Brasil não vai acabar nem essa crise vai durar para sempre. As pessoas vão continuar a consumir. Esteja entre os que vão oferecer e aproveitar as oportunidades que virão. Não fique esperando para agir. A palavra-chave para isso é “planejamento”.